quinta-feira, 13 de maio de 2010

Se cada um fizer uma “coisinha”...

Redação de jaraguaense sobre como mudar o mundo rende prêmio à estudante

Bastou um convite da professora de português Edileny Machado, da Escola Municipal Cristina Marcatto, para que a aluna do 9º ano, Jeniffer da Rosa França, 13 anos, se inspirasse para escrever a redação vencedora do concurso do 2º Congresso Sul-brasileiro de Gestão Pública, em Curitiba.A estudante se destacou entre os mais de cinco mil adolescentes dos três Estados do Sul do País, que escreveram sobre o tema “O melhor jeito de mudar o mundo”. Além de uma homenagem, Jeniffer ganhou um netbook como prêmio.Mesmo tendo enviado o texto intitulado “Pequenas Ações” pelos Correios para Curitiba com alguns dias de atraso, a aluna conquistou a primeira posição do concurso, escrevendo sobre pequenas ações que ela e seus amigos de escola fazem para mudar o mundo. “Falei sobre reciclagem e sobre como ajudar as pessoas sem barreira social. Independentemente de raça ou classe”, conta a menina.Jenniffer já havia participado de concursos de redação realizados pela Prefeitura de Jaraguá do Sul, mas esta foi a primeira vez que conquistou um prêmio.Quando soube do resultado, há uma semana, sua mãe, Marilete, 33, quase explodiu de emoção. “Quando telefonaram avisando da premiação, eu estava na casa de uma amiga. Era para os meus pais terem me buscado às 19 horas de lá, mas chegaram já às 16 horas para contar a novidade. Fiquei muito feliz com o resultado”, relembra a aluna. Mesmo com o gosto pela escrita, Jennifer ainda não sabe que carreira seguir. “Gosto muito de ler e escrever. Mas ainda não sei se quero seguir esta carreira. Acho que quero escrever apenas como hobby”, fala.A premiação ocorreu na semana passada, no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). “Tinha muita gente, fiquei nervosa na hora de receber o prêmio”, conta.

PEQUENAS AÇÕES POR JENIFFER DA ROSA FRANÇA

Quando somos adolescentes, mudar o mundo parece uma coisa muito difícil e distante. Mas se pensarmos bem, são pequenas ações que fazem o mundo um lugar melhor, são coisinhas que direta ou indiretamente fazem a diferença, seja na escola, em casa, no bairro, na cidade, no país... Nós sempre somos conscientizados desde pequenos sobre problemas como: desigualdade, tanto social quanto racial, destruição do meio ambiente, fome, miséria, doenças, enfim, sobre a maioria dos problemas, alguns parecem meio impossíveis para serem resolvidos por adolescentes, porém se você faz um trabalho social voluntário, por exemplo, que doe comida e roupas para pessoas carentes, você ajuda nos problemas de fome e miséria e ainda na desigualdade, por que quando você estiver lá, ajudando, não vai importar se a outra pessoa que também está lá é negra ou branca, pobre ou rica, se tem limitações ou não, se é hetero, bi ou homossexual, o que vai importar realmente é que vocês estão ajudando outra pessoa, que estão tirando dela a fome, miséria e tudo mais.
A educação que deveria ser igual pra todos, independente do lugar que se mora, da escola que se estuda, de quem você é, a prioridade deveria ser a qualidade do ensino, não isso. E sim, nós, adolescentes, podemos, sim, mudar essa realidade. É claro que não podemos mudar tudo, mas se tem aquele colega que sempre fica nervoso quando se tem que ler algo para o público e você mostra a ele que não é preciso ficar assim, você acaba melhorando o desempenho dele, aumenta assim o rendimento da turma e a qualidade.
A qualidade de vida também é uma coisa que podemos melhorar, se nós nos conscientizarmos que fazendo exercícios físicos, comendo alimentos saudáveis e tendo um cuidado com o nosso corpo vamos melhorar nossa vida, é assim que se conscientiza e se conseguirmos passar isso adiante, vamos melhorar não só nossa vida mais de outras pessoas também, e assim evitamos doenças por falta de cuidados básicos.
Se cada um fizer pelo menos uma coisinha para ajudar o mundo, uma coisa que estiver ao seu alcance, vai, sim, fazer a diferença no final, porque são pequenas ações juntas que resolvem do problema mais difícil ao mais fácil.


AN Jaraguá

Um comentário:

  1. Olá Jaque, muito obrigada pela sua publicação sobre meu texto! Me senti lisonjeada!

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